Uma boa notícia é que o total de famílias endividadas e que não terão condição de pagar total ou parcialmente suas dívidas caiu de 4,8% para 3,9%.
VEÍCULOS - A Fecomercio-SP aponta ainda que parte considerável dos inadimplentes tem suas dívidas atreladas ao financiamento de veículos, que concentra 10,2% dos débitos das famílias. Segundo dados do Banco Central, o nível de inadimplência para o setor é de 5,7%, o mais alto desde o inicio da série em 2000.
PERFIL - A pesquisa mostra também que, em abril, 23,1% dos paulistanos estavam comprometidos com dívidas por mais de um ano, 52,9% de três a 12 meses e 20,6% por menos de três meses. A parcela da população que comprometeu entre 11% e 50% de sua renda mensal é de 56,9%. Já 22,3% comprometeram menos de 10% da renda familiar e 17,2% mais de 50%.
Entre os consumidores com contas em atraso, 46,2% devem há mais de 90 dias, 19,2% têm faturas atrasadas por até 30 dias e 33,1% estão com dívidas atrasadas entre 30 e 90 dias.
O principal meio utilizado para adquirir essas dívidas continua sendo o cartão de crédito, sendo que 76,2% dos paulistanos têm algum débito devido às compras pagas dessa maneira. A participação dos carnês caiu de 28,2% para 15,2%, ficando atrás do crédito pessoal, segunda forma mais comum de endividamento, que ficou em 19,6%.
A assessoria técnica da Fecomercio-SP explica que essa redução se deu, principalmente, porque os consumidores estão quitando as dívidas que usualmente contraem nos carnês durante as promoções de início de ano.
"Nenhuma surpresa para este ano. Esta fortemente influenciada pelas dívidas com veículos e com certeza em breve também com os imóveis, haja vista que com a entrega das chaves das moradias, começam a vigorar os financiamentos. Olho firme na qualidade das vendas." Eduardo Faddul
Por: Diário do Grande ABC
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