Os números estão bem acima da projeção de 25% divulgada esta semana pela e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico. O próprio Mercado Livre prefere ficar dentro da previsão de 25% a 30% para Brasil e América Latina. “E acho que esse número deve se manter pelos próximos cinco anos ainda”, afirmou Stelleo Tolda, vice-presidente de Operações.
STELLEO TOLDA VICE-PRESIDENTE DE OPERAÇÕES DO MERCADOLIVRE
A aposta no crescimento, feita por 93% dos vendedores do MercadoLivre, baseia-se no avanço no uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets (71%) - os usuários do site realizaram mais de dois milhões de downloads de aplicativos desde outubro do ano passado -, e redes sociais (65%) para as compras online, além do bom momento do mercado. “Essa é uma tendência de crescimento muito forte, especialmente se pensarmos que são 32 milhões de usuários em 80 milhões de internautas”, disse.
O tão falado crescimento brasileiro funciona para o bem e para o mal. As empresas ouvidas na pesquisa se preocupam com estoques para entregar, deixando ao consumidor a questão de se irá receber ou não. “Não vou entrar na discussão do problema de outras empresas”, afirmou Tolda. Diante da suspensão de vendas das Americanas, Submarino e Shoptime, ele afirma que o segmento de comércio eletrônico deverá sair fortalecido no longo prazo. “O que vai pesar é a boa experiência”, disse. E essa vai se fortalecer com a chegada no curto prazo de novas empresas, inclusive estrangeiras, dispostas a operar no Brasil. “O Brasil anda atraindo a atenção dos empreendedores locais e também dos estrangeiros. Eu vejo isso como uma coisa positiva”, disse.
"Excelente artigo de Soraia Yoshida, do site Época Negócios, que trata mais uma vez de uma mudança profunda que esta acontecendo na atuação comercial de todas as empresas. A pesquisa realizada pela Nielsen é reveladora desta mudança." Eduardo Faddul
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