Pages

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cenário externo favorece desaceleração do PIB e desperta pessimismo

A estagnação do PIB brasileiro no terceiro trimestre reflete, segundo especialistas, tanto as políticas adotadas pelo governo no semestre passado para conter a inflação - políticas que agora estão sendo sentidas com mais força - quanto um momento de pessimismo econômico internacional por conta da crise na Europa.


 Dados do IBGE divulgados nesta terça-feira apontam que o Produto Interno Bruto do país avançou 0% em comparação com os três meses anteriores, após crescer 0,8% no segundo trimestre e 1,3% no primeiro.


 A desaceleração do terceiro trimestre já era esperada - alguns economistas temiam até mesmo um recuo da economia.


 Com isso, o PIB anual, de acordo com previsões, deve crescer em torno de 3% - bem abaixo dos 7,5% registrados em 2010.


 "Uma parte da desaceleração era de se esperar, por conta da política monetária. A outra parte é a contaminação do ambiente internacional, que está pior do que se pensava", disse à BBC Brasil a economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências.


 Há dois fatores internos que podem estimular o PIB do quarto trimestre: a redução recente da taxa de juros, de 11,5% para 11%; e um pacote federal de medidas de estímulo ao crédito e ao consumo, que prevê reduções no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e no PIS/Cofins.


 "(O pacote) vai ter efeito amortecedor (neste final de ano). Se não fosse isso, poderíamos ter uma queda na taxa de crescimento. São políticas para elevar a demanda (do consumidor interno) e compensar as quedas nas exportações", explicou Marcio Salvato, coordenador do curso de economia do Ibmec em Belo Horizonte.


 Porém, para Rogério Mori, professor da Escola de Economia da FGV-SP, "o estímulo proposto levará um tempo. Terá efeito positivo, mas que só será sentido em 2012". Sendo assim, ele prevê um quarto trimestre de desaceleração semelhante ou ainda maior do que a verificada neste terceiro.


 Indústria


 Um dos setores que mais sentiram a freada da economia foi a indústria: medição do IBGE aponta que a atividade industrial caiu 0,9% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores.


"Parece que o cenário de 2012 já começa a se delinear fortemente. O artigo não deixa dúvidas. Pelo menos o do primeiro semestre do próximo ano. Senhores responsáveis pelas áreas comerciais: está chegando a hora de mostrarem o seu valor! Quais são os planos para um ano de vendas difíceis? Mãos a obra!"
Eduardo Faddul


Continue lendo:
PIB - Noticias Terra

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Compras coletivas vivem momento de transição no Brasil

Os sites de compras coletivas foram um dos fenômenos de vendas no Brasil em 2010. Após um ano, no entanto, passada a euforia, as empresas do setor buscam inovações para se consolidarem no mercado brasileiro. As tendências para o negócio estão relacionadas ao atendimento ao cliente e às ofertas personalizadas. As mudanças chegam para implementar no Brasil um terceiro momento de gestão das companhias do setor, a de fidelização dos clientes e de interações do mobile e do social commerce.
A primeira etapa do processo foi marcada pela corrida do ouro. A facilidade de montagem da plataforma de vendas e a imediata identificação dos consumidores com o modelo de negócio gerou a criação de mais de duas mil páginas na internet de compras coletivas, segundo dados do Ibope Nielsen Online. O Peixe Urbano lançou a moda no país e alavancou milhões de seguidores, mas o player brasileiro perdeu o primeiro lugar no fim de 2010 para a norte-americana Groupon, a inventora do modelo em 2008.

Atualmente, o mercado está em fase de transformação entre a segunda e a terceira etapa. Após a organização do setor, algumas empresas ganharam destaque como ClickOn, Qpechincha e Groupalia, que brigam para permanecer entre os 10 maiores atrás do Groupon e Peixe Urbano. “O mercado continuará crescendo. Ele rompe as barreiras do online e do offline, porque faz com que as pessoas conheçam as oportunidades e serviços da sua cidade ou bairro por meio da internet. É um modelo muito novo com bastantes pessoas ainda para conhecê-lo”, acredita Alexandre Ferraz, Diretor de Marketing do Peixe Urbano, em entrevista ao mundo do Marketing.






Saturação x crescimento
 Se por um lado o mercado parece saturado, sem espaço para novas iniciativas, por outro, algumas empresas contrariam a premissa e seguem expandindo o setor. Os sites mais segmentados, por exemplo, como de pet shops, hoteleiro e cursos, continuam crescendo e também aqueles que apostam nos consumidores apenas de determinadas cidades. O Hotel Urbano surpreendeu os empreendedores e, na última semana, apareceu em quarto lugar no ranking das 50 maiores empresas do setor, gerado pelo Bolsa de Ofertas, seguindo o indicador Alexa Brasil.


"Neste artigo, bastante minucioso de Letícia Alasse, do Mundo do Marketing. Ela avalia os web sites de compras coletivas, que foram febre em 2010 e seu futuro. Será que a hora da verdade esta chegando para o negócio?" 
Eduardo Faddul


Para ler mais:
Compras coletivas - mundodomarketing.com.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tablets na empresa: riscos e recompensas



A iPad foi lançado só 18 meses atrás, mas a proliferação rápida do tablet no mundo corporativo já está mudando a forma como as empresas pensam a produtividade do usuário.


No Enterprise MobileNext Forum, realizado esta semana em San Francisco, um dos assuntos mais discutidos foi os benefícios e desafios da adopção de iPads e outros tablets e dispositivos móveis nas empresas. De acordo o diretor de pesquisa da de propriedade dos empregados, Crawford Del Prete, a quantidade de dispositivos móveis de propriedade dos empregados para acessar aplicativos de negócios cresceu para 41% dos dispositivos em uso em 2011, um aumento de 10% sobre 2010. E vai continuar a crescer nesse ritmo para chegar a 70% dos dispositivos móveis em uso nas corporações até 2015.


Em 2010, acrescenta Del Prete, 6,8 bilhões de dispositivos móveis estavam em uso. Esse número vai mais que triplicar para 29 bilhões de dispositivos em 2020.


Mas enquanto essa onda de mudança vai trazer muitos benefícios, a gestão dos tablets será uma tarefa cada vez mais complexa, cheia de riscos e compensações.


O perigo de comprar Tablets para Todos


Embora os benefícios dos tablets sejam claros - mais portáteis que os laptops, de inicialização instantânea, com milhares de aplicativos, belos gráficos, úteis, e com UI baseada em toque - os gerentes de TI ainda consideram um grande desafio lidar com os tablets.


Eles devem definir políticas e acesso seguro aos dados, mas tão importante quanto proteger os dispositivos, diz Del Prete, é descobrir como reservar orçamento para eles.


"Os tablets podem aumentar o orçamento em 60% e o ciclo de atualização é semelhante ao de um smartphone - dois anos e meio", diz Del Prete. "Então, se você está apenas dizendo sim a todos aqueles que desejam usar um tablet, você vai falir."


A recomendação do VP da IDC é de que os CIOs avaliem a força de trabalho des usas empresas para ver quem realmente precisa de um tablet. Em geral, os trabalhadores que estão presos às suas mesas e à criação intensiva de conteúdo, devem usar um PC, enquanto que os executivos e os profissionais de campo, que consomem conteúdo e geram dados específicos, são os principais candidatos para um tablet, diz ele.


Controle de Equilíbrio e Flexibilidade


"O uso do tablet e a consumerização de TI transformaram o papel tradicional da TI", diz o diretor de pesquisa da IDC, Nick McQuire. "Os usuários tomam as decisões agora, e a TI tem que abraçar esta nova liberdade, sem permitir que vire uma anarquia."


"A discussão esta ganhando força: a empresa investe no tablet do funcionário ou este será adquirido pelo funcionário? Excelente trabalho do IDC e o case da Roche, nele exposto, estão apontado alternativas." 
Eduardo Faddul


Para continuar lendo:  Tablets na empresa